quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Anjo

Tenho o som dentro de mim.
Aguardo e tenho a resposta.
Teremos o retrato da situação.
Somos alguém!
Somos o possível!
E o impossível!
E vejo a árvore a tinir seus ramos,
Esses braços da indecisão...
Apavorado, inquieto-me.
Deito-me e adormeço,
Mas o gelo consome-me.
Os meus sonhos
Pulsam-me nas veias.
Pairo e caio.
Ainda sobressaltado,
Mudo de olhar.
E a visão,
Sempre a mesma,
Continua a chamar-me.
Incessantemente.
Sem parar...

Reinaldo Fonseca 2011

Lugar distante

Simbiose